domingo, 19 de janeiro de 2014

OI
Estou tentando fazer algo diferente, mas continuo preso as minhas ideias. A última que tive, estou tentando desenvolver, referente a uma instituição de apoio as vítimas de avc.
Diferente dos depósitos que existem, alguns até são bem intencionados, falta estrutura. Não existe um local onde os vitimados do avc sofram um tratamento visando sua recuperação/reintegração. Não sei como desenvolver totalmente esta ideia, fazer dela um projeto. Aceito sugestões. Como é embrionária, ainda não tenho os dados. Mas a ideia não é ficar divulgando os mesmos. Talvez o faça no momento em que tiver alguma coisa mais elaborada, o que não quer dizer que não esteja trabalhando esta ideia.
Fui.

Abç  e aguardo retorno.

domingo, 10 de novembro de 2013

Oi!
Apesar de feliz ou infelizmente estar convivendo com um grupo de idosos, quero deixar claro aqui minha opção pela qualidade de vida.
Primeiramente, acredito que estar vivo, ser levado ao banho como ovelha, esperar os horários das refeições e passar o resto do tempo vendo televisão não se trate de vida com qualidade. Não creio que essas pessoas abdicaram de seus desejos. Ver um filme, ir a um baile, assistir a uma peça teatral, ir a uma academia, ou assistir a um show musical.
Depois, não acredito que estas pessoas abdicaram de tudo na vida e se limitem apenas a viverem letras de poesias do rock nacional.
Lobão já dizia “mais vale viver dez anos a mil do que mil anos a dez”. É como eu me vejo.
Raul já dizia “eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes (muitas vezes ‘emprestado’) esperando a morte chegar”. Não quero crer que viver assim seja viver com qualidade.
E é o que eu observo.
Acredito sim que uma reunião entre as empresas que exploram este serviço vibializaria uma gama de opções.

E. T.: Estive fora por um tempo por motivo de hospitalização. Tive uma pneumonia passando por mais uma UTI.

Fui...

domingo, 19 de maio de 2013

Olá!


Olá! 

Quando imaginei o blog, pensei-o com uma duração maior que o seu entusiasmo criacionista. Já que vai ser difícil manter a intenção inicial, mas vamos lá.
Criei dois  ou três arquivos que tinham como tema a doença e algumas lembranças que tinha sobre este período. Escrevi mais um que deixei para ser postado. Não o foi. Traço a seguir alguns elementos que devem dar cabo a qualquer  nebulosidade.
Tive o AVC em maio/2010 e perambulei por algumas UTIs por um período de aproximadamente 6 meses. Nele “consegui” três infecções hospitalares (das brabas).  Entre elas se encontram HPS e Hospital Parque Belém. Como podem ver sobreviví a tudo e a todos.
Atualmente, depois de muito batalhar, faço tratamento (psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia motora, fisioterapia respiratória e terapia ocupacional) na AACD(Associação de Adolescentes e  Crianças portadores de Deficiência e doenças degenerativas). Minhas terapeutas (Ana Carolina- Patrícia, Ana Paula, Valéria, Mariana e Carolina respectivamente) são pessoas assaz atenciosas não diferindo seu trabalho seja pelo SUS seja particular e tem em muito auxiliado na minha recuperação. Nos desentendemos um pouco com relação a velocidade com que se dão os tratamentos, mas aceito a justificativa, ou seja, o errado sou eu, admito.


Doravante, os textos serão auto explicativos, não necessidade de consulta aos anteriores para que se tenha um perfeito entendimento. 

domingo, 7 de outubro de 2012

Capítulo III


Algumas Viagens

Versão Um (provavelmente a mais realista):

Ronaldo começou a vomitar.
Repetiu-se esse evento por cinco ou sete vezes, lavando o muro e a manga de seu casaco de couro, enquanto Durval assistia a tudo em um canto estupefato.
Nisso avistou Sylvia conversando com a vizinha do prédio ao lado e pediu a ela que entrasse em contato com o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), o que ela fez de imediato, mencionando durante a ligação que se tratava de funcionário do Hospital (HPS).
Ao chegar a ambulância, minutos após o chamado, juntamente com um táxi que havia sido chamado por Vera e Tom (saudosos amigos que nunca mais vi). O táxi foi imediatamente dispensado por Ronaldo, pois avaliou que não tinha condições de utilizá-lo.
Embarcou na ambulância com auxílio da tripulação.
As histórias se divergem.

Versão 1:

Ronaldo fica em pé ao embarcar na ambulância.
Pela janela vê Sylvia junto ao muro falando ao telefone.
Pensa: “Logo agora, não!”.

Versão 2:

Dois pequenos retângulos.
Os dois tremulam que nem bandeira. No outro o rosto do Bart Simpson com o perfil do Elvis Presley.
Bart dá uma piscadela.
No mesmo instante, Ronaldo sente o gosto de café e cigarro na garganta.
Havia acabado de firmar um pacto de sangue com Sylvia. Deste momento em diante, seus atos ilícitos não seriam mais divulgados. Assim, os assassinatos havidos na Serra (entre os parentes do Alessandro teriam autoria desconhecida).
Continuando... Ronaldo não tinha noção exata da gravidade do que lhe acontecera, mas sabia que, em função disso, não trabalharia na segunda-feira. 

domingo, 19 de agosto de 2012

Prólogo (experimental):

Inicia-se essa obra numa tarde mormacenta de outono na Capital dos Gaúchos. Era 8 de Maio de 2010. Ronaldo acorda e olha no computador os horários de cinema e do ônibus. Já sentia um amortecimento em ambos os pés. Dirigiu-se ao ponto marcado com seu filho, Vinícius, mas no meio do caminho, ligou pelo celular e mudou de rumo. O novo ponto de encontro era a emergência do HPS, onde pretendia ter seu sintoma examinado. Com o exame em mãos (tomografia), o técnico disse:
“Pelo que dá para ver no exame, não há problema”.
Com o resultado em mãos, foram a uma pastelaria.
Após comerem, momento em que Sylvia chegou com Durval, seu cachorro, Ronaldo e Vinícius foram até a parada de ônibus, levando Durval junto. O ônibus chegou de imediato. Vinícius embarcou e, em seguida, Ronaldo e Durval retornaram. Sylvia, que havia ficado comprando gás, saia da pastelaria.
Após liberar o funcionário do lugar, Ronaldo descera ao térreo para abrir o portão e a grade.

Apresentação:


1 - Pretende-se com este blog ser um ‘canal’ (e não o canal) de comunicação e expressão dos profissionais, das vítimas, dos amigos e dos parentes das pessoas acometidas por AVCs.

Surgiu a idéia em uma sessão de psicoterapia na AACD, onde foi vista a inexistência de um instrumento de comunicação onde se tivesse acesso às perspectivas de futuro de tais pessoas.

Esperasse que nele sejam postados todos e quaisquer textos relativos ao assunto.



2 - Alguns nomes foram trocados, outros mantidos. Não houve nenhum critério nessa diferenciação, mas os envolvidos saberão de quem se tratam.



3 – Aqui foram descritos alguns termos utilizados nessa obra:



Bares: espaços de veia espanhola, divididos em bar, restaurante, salão de jogos, enfermaria/UTI.



Boyzinho: o ônibus do tipo da linha turismo (POA) provido de pequenos leitos. Faziam as linhas T5 (Transversal) e entre os bares.



C.T.: centro de treinamento geral do SAMU.